segunda-feira, 8 de novembro de 2010

115º Aniversário da descoberta dos Raios-x

115 anos dos Raios X
Vamos comemorar, mais um ano da grande descoberta que revolucionou a área médica de radiodiagnóstico, a descoberta dos raios-x. Era 1895, época de muita pesquisa, ciência e muitos descobrimentos que revolucionariam a humanidade. E mais um estava por acontecer: como de praxe, no dia 8 de novembro daquele ano, Wilhelm Conrad Roentgen, um físico alemão, estava em seu laboratório fazendo experiências com feixes de elétrons em tubos de vácuo, quando notou que uma chapa contendo platinocianeto de bário gerava uma fosforência em uma tela de papelão preto para onde ele direcionava os raios, mesmo longe dela.  Após vários testes, ele começou a perceber que os raios refletiam algumas estruturas dos objetos que ele colocava em frente à tela. Duas semanas depois, tirou uma radiografia da mão de sua esposa, Anna Bertha Ludwig e publicou seus estudos, batizando esse raio de “Raio X“. O “x” vem da incógnita da matemática, por se tratar, então, de um raio desconhecido. Por conta de sua descoberta, Roentgen obteve um diploma honorário de medicina da Universidade de Würzburg e o Prêmio Nobel de Física de 1901. Roentgen morreria de câncer no intestino em 1923, mas argumenta-se que isso não teve relação com suas pesquisas, já que ele era um dos primeiros cientistas daquela época a tomar cuidado com a radiação. O raio -X tem amplo uso em várias atividades humanas, principalmente na medicina. E não é só na produção de radiografias não. O raio- X é também a base das tomografias computadorizadas, uma tecnologia que permite visualização tridimensional das estruturas internas dos corpos e que tanto ajuda nos diagnósticos. E ainda é usada na radioterapia, para combater células tumorais, assim como na indústria.

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